#3 Do zero ao domínio de um idioma (nível C2)

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Bem-vindo ao Podcast do LingQ em português.

Hoje temos a Lud Fonseca, uma convidada muito especial

e vamos falar sobre motivação para aprender idiomas.

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E para quem ainda não conhece o LingQ e estiver aprendendo um novo idioma,

dê uma olhada, porque vale a pena.

Eu uso o LingQ todos os dias, já que tem muito conteúdo legal de texto e áudio;

e texto e vídeo sobre vários temas interessantes.

E com o LingQ, é fácil aprender novas palavras,

porque você pode apenas clicar naquelas que você não conhece para ver a definição.

Mas agora então, vamos começar.

Olá Lud, tudo bem com você?

Oi querido, tudo bem? Obrigada pelo convite de estar aqui.

É sempre um grande prazer.

Além de super simpática, você tem um grande conhecimento linguístico,

então você é sempre uma pessoa que é-

É um prazer conversar com você.

E também, quando você compartilha um pouco da sua sabedoria, é algo muito especial.

Posso dizer que a recíproca é verdadeira.

Todas as vezes que a gente conversa, é muito bom, a gente nem vê o tempo passar.

– Exatamente. – Porque realmente…

A gente sempre tem ideia para trocar, tem sempre experiência para trocar.

É sempre maravilhoso e é sempre bom quando eu recebo um convite seu, obrigada.

De nada, é um grande prazer.

Podemos também fazer uma pequena introdução da Lud?

Ela é uma professora espetacular de alemão.

Em alguns segundos, ela vai falar um pouco sobre a história dela.

Então, hoje eu queria falar sobre um tema interessante,

que é relacionado à motivação de aprender idiomas.

E minha pergunta para ela vai ser primeiro:

O que te motivou a chegar a um nível tão alto em alemão?

E também, por que tantos alunos têm uma motivação que eventualmente cai?

E isso leva o aluno ou aluna a desistir de aprender o idioma?

Então, eu acho isso um tema bem interessante,

porque muita gente tem um interesse grande especialmente inicial pra aprender idiomas.

Logicamente que o ser humano…

Muitas vezes, assim como outras coisas também,

pode ser até para outros temas, por exemplo perder peso ou ir à academia,

ou aprender outra coisa, a gente começa com um grande ímpeto.

Porém, às vezes chegamos a um certo ponto que daí começa a desacelerar…

E deixa o nosso objetivo de lado.

Então Lud, conta um pouco por favor sobre a sua história,

o que te levou a chegar num nível tão alto em alemão.

E daí, a gente pode continuar com o nosso tema de hoje.

Tá.

Bom, a minha relação com o alemão- É bem estranha a forma como ela começou.

Porque eu nunca tive a intenção de aprender alemão assim como-

Eu nunca imaginei que chegaria até aqui com a língua alemã.

Muitas vezes, as pessoas têm histórias do tipo:

“Não, eu sabia onde eu queria chegar, então etc…”

No meu caso, com o alemão, não.

No meu caso, com o alemão, foi simplesmente…

Foi simplesmente por destino que eu comecei a estudar o alemão.

Foi muito o destino mesmo, porque eu fiz Letras e…

Na verdade, eu queria estudar português.

E na verdade, eu nem queria estudar Letras.

[risos]

Eu queria estudar outra coisa na faculdade.

Tá vendo, eu queria estudar Engenharia Química e tal…

E eu decidi fazer um ano sabático e estudar Línguas.

Eu falei, “Ah, já sei que quero estudar Engenharia,

mas quero fazer um ano mais tranquilo depois de um Ensino Médio puxado e tal.”

E resolvi fazer Letras, passei no vestibular e chegando lá…

A moça me falou, “Ah, se você está aqui, você pode estudar uma língua estrangeira.”

Eu falei…

“Mas moça, qual língua você tem aí?”

Aí, ela falou lá isso fazendo a matrícula.

Aí, ela listou e…

Inglês, eu já falava um pouco. Espanhol, eu já falava um pouco.

Francês, só tinha durante o dia e eu precisava trabalhar durante o dia.

Então, o que sobrou foi o alemão à noite.

“Então, tá. Me coloca aí no alemão.”

E foi assim que eu comecei a estudar o alemão.

Então, quando as pessoas me perguntam, “O que você fez para chegar tão longe?”

Eu já começo, “Um dos motivos pelos quais eu cheguei tão longe…”

Que é simplesmente a constância.

Então, eu não tinha nenhum grande motivo no início,

mas eu sou uma pessoa que não gosta de deixar nada pela metade.

Então, tudo o que eu comecei a fazer, eu fiz o máximo que eu podia.

Eu não gosto dessa história de deixar as coisas pela metade.

Então, eu ia para a aula e tal, curtia a aula.

Estudava um pouquinho todo dia, não estudava nem tanto, estudava…

Tantas coisas para fazer que eu tinha, eu tinha três empregos durante o dia.

Eu estudava à noite as matérias da faculdade.

É, mas assim, eu estudava lá meia-hora por dia, tinha aulas na faculdade daquilo.

E pronto, fui me envolvendo.

É engraçado que naquela época, eu não tinha a consciência que eu tenho hoje.

Eu não sabia que eu estava fazendo o certo, eu só fazia.

E eu acho que esse foi um dos grandes lances.

A primeira coisa é que eu não entrei muito empolgada.

E pode parecer que isso é uma coisa ruim, não entrar muito empolgada.

Mas no meu caso, foi bom, porque quando você entra assim, muito empolgada,

“Ah, vou aprender alemão, preciso aprender alemão para amanhã!”

Às vezes, é um fogo de palha, né?

Que é aquele negócio que tipo, você tá muito animado, você começa e tal…

Só que essa animação não é-

A sua animação do início não é o que vai fazer você ficar fluente.

– Sim, não é. – Não é.

Tipo, se você só tiver ela, você não vai ficar fluente.

Então, eu não tinha ela, então eu já não tinha essa expectativa.

E aí, não teve palha para queimar, digamos assim, porque não tinha palha.

Eu não estava querendo fazer isso da vida.

Então, esse foi o primeiro ponto forte que eu acho que me ajudou a ter essa sorte.

E depois, foi a constância, porque comecei a estudar na faculdade e não parei.

Eu sempre pegava matérias de alemão, eu acho que também foi um ponto essencial.

E devagar, eu fui descobrindo o valor do que aquilo poderia trazer para minha vida.

E esse também foi o terceiro grande ponto.

Porque na hora que eu entendi que aquele trem ia mudar, aquele trem mineiro…

Na hora em que eu entendi que aquilo ia mudar completamente a minha vida

e a minha perspectiva, que estudar alemão abriria um monte de portas para mim,

na hora em que eu finalmente entendi isso, aí acabou.

Aí, juntou tudo, todos os elementos que você precisa.

A gente vai falar com mais calma sobre isso.

E eu fui até terminar.

Porque é o C2, teoricamente, que é o que a gente termina quando a gente-

O C2 é o infinito, né? Que é o mais avançado de todos.

Que é o que quando você termina, você não termina nunca.

Porque aí, você tem sempre uma coisa nova para aprender.

Mas assim, o C2 é o mais avançado.

– Muito bom. – Foi assim a minha história.

Assim, resumidamente, porque depois, eu fui para a Alemanha, ganhei um monte de bolsas,

mas resumidamente, foi isso.

Espetacular. E o que…

Dois elementos que você mencionou me fascinam muito.

O primeiro é esse tema da constância.

Quer dizer, sempre que eu falo com alguém que está tendo ou já teve grande sucesso

com os idiomas, é impossível evitar de falar sobre a constância.

Sempre tem esse elemento forte em cima da constância.

Não tem jeito.

Quero dizer, porque se a gente quiser ter sucesso com os idiomas,

a constância é essencial.

E como você falou também,

nem precisa ser três ou quatro horas por dia todos os dias,

porque isso não existe também.

Quero dizer, pode ser assim, apenas…

Quando uma pessoa está bem ocupada, quinze minutos por dia.

Mas uma constância assim, ter um estudo diário do idioma.

Pode ser talvez assim, sei lá.

Talvez num final de semana, você pode ter um break.

Dar uma estudada no sábado ou no domingo, sei lá.

Mas a constância, é incrível como ela leva realmente ao sucesso.

O segundo elemento que eu adorei ouvir, realmente, que é algo espetacular,

é exatamente essa condição que você, ao começar, você nem tinha tanto interesse.

Eu acho isso realmente fascinante, porque muitas vezes, é o oposto.

No início, a pessoa está super animada, vai lá super motivada.

Depois de duas semanas, começa já a encarar a realidade

e perceber que, “Poxa, não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona!”

A pessoa, quando começa a perceber isso, de pouco em pouco perde a motivação.

Daí, o que acontece é que muitas vezes acaba despencando

e a pessoa eventualmente deixa de lado o aprendizado de idiomas.

Logicamente, todos nós temos outros objetivos na vida.

Também temos empregos, temos escola, temos família, temos amigos, vida social…

Temos outros objetivos, né? Então, quero dizer…

Não dá para só focar no estudo de idiomas dia e noite.

Mas essa questão, eu acho fascinante em relação à motivação.

Então, eu acho que agora, a gente pode explorar também a sua experiência,

especialmente de professora.

Como você vê os alunos?

O que você vê nos alunos em relação à motivação?

E como você consegue ajudá-los quando você percebe que a motivação caiu um pouco?

E quais seriam os seus conselhos? O que você geralmente faz quanto a isso?

Eu acho que o primeiro ponto-

Digo, eu tenho certeza que o primeiro ponto é como você começa o processo.

Como eu falei, essa ideia do, “Nossa, estou muito empolgado!”

Empolgação morre, é palha que queima fácil.

Então, quando a pessoa fala assim, “Nossa, eu estou morrendo de empolgação!”

Eu já desconfio, eu falo, “Pô, você já sabe aonde está entrando?”

Porque o processo é longo, né?

Você falou a questão da maratona, né?

Não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona, então…

Tem muito mais sucesso quem entra para aprender língua com a expectativa correta.

Porque você entende quantas horas você vai ter que se dedicar.

Eu costumo falar com meus alunos, às vezes com alunos das minhas mentorias,

“Olha, para você fazer um A1 bem-feito, você precisa de 100 horas de estudo.”

Um A1, A2, esses são os níveis do quadro de referências europeu.

Para quem não sabe, que é o mais básico, iniciante, depois vai passando para frente.

Afinal, o iniciante é o A2, o intermediário é o B1, B2, etc.

E existe um número de horas médio que alguém precisa para chegar nesses níveis.

“Ah, mas isso é coisa do estudo tradicional, não é?”

Mas existe um número médio.

E na hora em que a gente coloca as coisas em números,

fica muito mais fácil para a pessoa ver o quanto ela vai ter que se dedicar.

Sim.

Se eu falo, “Olha, para terminar o básico do alemão,

você precisa de 200 horas geralmente de estudo bem-feito.”

Não é de um estudo qualquer, é de um estudo bem-feito, 200 horas.

“Então, faz o cálculo aí!”

“Se você estudar uma hora por dia de segunda a sexta, vai gastar um ano.”

Mais ou menos, né? Aí, a pessoa fala, “Nossa!”

Porque a pessoa, às vezes, não entende qual que a dedicação que ela precisa.

Então, em vez de entrar com empolgação, se a pessoa entrar com consciência,

– Já ajuda bastante. – Com certeza.

Porque essa consciência vai levar a uma empolgação pelo caminho

e não uma empolgação pelo resultado.

Porque às vezes, também tem a questão da ansiedade, a pessoa ver,

“Poxa, estou estudando há um mês e ainda não consigo-“

É direto que eu recebo isso lá no Insta.

“Nossa, Lud, estou estudando há um mês e ainda não entendo nada de um filme.”

Eu falo, “Bom, se você já vem estudando há um mês e já vem entendendo o filme,

então é ele que tá errado.” [risos]

Não dá para você estudar alemão por um mês e entender um conteúdo feito para nativos.

Então, você tem que focar no caminho, você não pode focar no resultado.

O filme não pode ser seu resultado, você deve focar no caminho,

porque você está aprendendo hoje.

Então, são pequenas dicas que parecem um balde de água fria na cabeça daquele aluno,

mas que na verdade, é uma organização das suas expectativas.

Porque na hora em que suas expectativas não são frustradas,

você tem mais chance de permanecer.

A frustração é o que faz com que você saia fora.

E essa frustração vem do quê?

De uma expectativa em que você não faz a menor ideia.

Muitas pessoas começam a estudar a língua sem a menor ideia da dedicação necessária.

Acham que em um mês, dois meses, vão estar com um resultado impossível.

Mesmo para pessoas experientes,

mesmo para você e para mim, que somos pessoas experientes em aprender línguas,

você já sabe: Se eu quero ter resultados com um mês de estudo,

eu tenho que estudar muitas horas por dia.

Com uma hora por dia, não dá para ter o resultado que eu estou esperando.

Dá para avançar.

Outra coisa que eu sempre falo também é o seguinte:

“Uns dois anos da sua vida ou um ano da sua vida,

eles vão passar com você estudando língua ou não.”

Porque às vezes, a pessoa fala assim,

“Nossa! Mas eu vou demorar um ano para chegar nesse nível do alemão?!”

Aí, eu faço o cálculo. “Olha, você vai estudar meia-hora por dia.”

“Então, vai ser mais ou menos um ano para você chegar no nível tal se estudar assim.”

Okay e a pessoa fala, “Mas eu vou precisar de um ano?!”

Eu falo, “Sim! Se você ficar enrolando enquanto isso, porque é um ano todo,

você vai precisar de dois, porque você não falar muito bem, né?”

[risos] Sim.

Então, eu acho que a questão mais central é realmente entender o processo

para você poder entrar com consciência ou nem entrar.

Porque às vezes, quando você entra sem essa consciência,

daqui a duas semanas, você vai simplesmente parar de estudar.

Quando você está correndo uma maratona, você tem técnica para correr essa maratona.

Você não vai dar toda a sua energia nos primeiros 10 metros, 100 metros, 1km.

E depois, você não vai conseguir chegar no final,

são muitos quilômetros para você chegar no final.

Então, você não vai queimar toda a sua energia no início.

E é o que os alunos fazem. Os alunos falam assim comigo,

“Nossa, Lud, eu vou estudar 7 horas por dia!”

Eu falo, “Isso faz sentido durante 6 meses?”

“Não, lógico que não. Então, não adianta você fazer isso.”

“Vai ficar muito melhor se você criar uma rotina de estudos real

que você consegue fazer por um ano, você vai ter muito mais resultado

do que inventar que você vai estudar 7 horas por dia todo dia durante um mês,

porque aquilo não vai trazer o mesmo resultado.”

A constância traz muito mais resultado que 10 horas por dia nos primeiros 10 dias.

Isso não vai trazer o mesmo resultado que o mesmo tanto de horas

dividido uma hora por dia.

Então, são conhecimentos mesmo que levam- Não é que você fica mais motivado.

É que você fica menos desmotivado, que é o grande lance.

Às vezes, as pessoas perguntam, “Como eu motivo o meu aluno?”

Eu falo, “Não tenta motivar ele-

Quero dizer, pode motivar um pouco, claro. Mas o mais importante é:

Tenta não deixar ele desmotivado, explica para ele o caminho.

Explica para ele qual vai ser o processo.”

Porque quando você entra sabendo do processo, você entra sabendo do tempo,

é muito mais fácil você já entrar preparado mentalmente para o que vem lá na frente.

Sim, espetacular.

Olha, aplausos por essa resposta.

E logicamente, tem muita gente que me pergunta também,

“Ah Gabriel, quanto tempo vou levar para chegar à fluência no inglês?” Por exemplo.

E logicamente que devido também a um marketing bizarro e agressivo demais,

especialmente no Brasil, mas isso também tem por todas as partes,

a gente acaba se deparando com promessas absolutamente esdrúxulas e ridículas sobre

“Aprenda inglês em sete dias, chegue à fluência em um mês!”

Coisas que são completamente impossíveis de serem feitas.

Quero dizer, é impossível chegar à fluência num idioma em um mês.

E eu sempre falo exatamente também, ofereço uma estimativa de horas de estudo.

Por exemplo, existe uma estimativa para chegar do zero ao B2,

que seria o primeiro nível de fluência, sendo o intermediário alto no idioma.

Dizem que para alguém chegar do zero ao B2 no inglês,

essa pessoa precisa geralmente de 720 horas de estudo.

– Isso. – Quero dizer, então é um número-

E como você falou também, não são quaisquer horas de estudo,

são boas horas de estudo, com um bom método e com grande dedicação.

Exatamente, não é qualquer hora vendo Friends ali sentado na cadeira,

tomando uma cerveja que vai te fazer falar alemão ou inglês.

Exatamente.

Então, eu geralmente falo- Quero dizer…

E se você colocar isso em perspectiva, são basicamente duas horas por dia

em média todos os dias por um ano.

Então, se a pessoa quiser chegar do zero ao B2 no inglês dentro de um ano,

ela vai ter que se dedicar em média duas horas por dia.

E logicamente, pode ser que, se a pessoa não tiver uma constância,

também não vai ser legal, por exemplo, se dedicar um dia-

Quero dizer, em uma semana, 14 horas em apenas um dia e zero horas nos outros dias.

– Não faz, não tem o mesmo efeito. – Não faz o mesmo efeito.

E como você falou também, eu acho que-

Algo que eu achei muito interessante e muito verdadeiro também é assim,

quando uma pessoa está super empolgada e tem tempo,

“Ah, então eu tenho seis horas por dia para dedicar ao inglês ou ao alemão…”

Ao francês, ao mandarim, seja o que for…

Qual vai ser a qualidade da terceira hora de estudo?

E depois, da quarta?

E da quinta? E da sexta hora de estudo?

Em que você está com o cérebro todo frito depois de tantas horas de estudo?

Então, a gente tem que realmente respeitar o nosso próprio cérebro,

a nossa própria mente, o processo de aprendizado.

É algo que leva tempo, consome nossa energia física e cerebral.

Quero dizer, se nós estivermos nos dedicando muito ao aprendizado de idiomas,

a gente vai cansar também.

A gente vai ter que se respeitar, ter um pequeno break,

ter uma pequena pausa para depois voltar.

Então, eu acho que isso é uma coisa muito importante.

Eu só vou interromper agora, porque senão, vai ficar muito longo o nosso episódio.

Mas com certeza, faremos mais no futuro, porque sua sabedoria é muito rica.

Especialmente para quem está aprendendo outros idiomas.

Então, é espetacular.

E logicamente, para qualquer idioma-

E sendo que o alemão é um idioma relativamente difícil,

é até mais impressionante.

Então, é uma gramática complexa que o alemão tem.

Um vocabulário extremamente rico.

Então, é isso aí. Muito obrigado, Lud.

Muito obrigada você e…

Fico muito feliz de ter podido falar aqui um pouquinho sobre a minha experiência,

dividir a minha experiência, para mim é sempre um prazer.

E realmente, é isso o que eu estava falando aí.

Às vezes, quando você aprende a estudar línguas,

independente da gramática ou das características específicas de cada língua,

fica muito mais fácil, porque você sempre entende

o que você precisa fazer no início do caminho, no meio do caminho.

Como eu falei, o início do caminho é entender que caminho é esse,

quantas horas você vai precisar estudar, como você vai fazer…

Então, fica a dica: Nunca entre para estudar uma língua com fogo de palha.

Sempre entre já fazendo um plano de estudos

e sabendo quantas horas você vai estudar por dia e que horário.

Não é que vai dar certo de primeira, mas se você já tiver isso em mente,

se você já entender onde você está enfiando a cabeça, o que você está fazendo,

vai ficar muito mais fácil você manter a motivação lá em cima.

Gabe, era só o que queria dizer, obrigada.

Muito obrigado pelas suas conclusões finais.

E sempre, como falei, é um grande prazer.

– Então, muito obrigado, pessoal. Tchau! – Tchau tchau, até a próxima!

Obrigado, Lud.

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