Bernardo & Anita – Dream Destinations

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Over a coffee, Bernardo and Anita talk about where they are going on their holidays this summer. They also “travel” a little talking about their dream destinations.(Após um café, Bernardo e Anita conversam sobre onde irão nas suas férias de Verão. Eles também “viajam” pelos seus destinos de sonho durante a sua conversa.)

Bernardo – Nita deixa-me só pagar aqui os nossos cafés e já continuamos a nossa discussão.

Anita – Está bem, Bernardo.

Bernardo – Senhora empregada ficam aqui, portanto dois euros dos dois cafés e da água.

Obrigadíssima.

Até logo.

Adeus.

Boa tarde.

Então Anita?

Sobre as férias… Vamos lá combinar!

O que é que tu preferias fazer este ano?

Anita – Não sei.

Gostava de ir para um sítio diferente.

Não pensei muito bem, mas se calhar para a beira da praia, para a beira do mar.

Algo em que se um lugar onde se possa fazer praia, desfrutar um bocadinho da brisa do mar ao fim da tarde.

Bernardo – É. Com o Verão a apertar e com esta temperaturas altas, eu também estava a pensar nisso.

Estava a pensar no Alentejo.

O problema do Alentejo é que tem aquela parte interior um bocado mais seca, mas se formos para a costa, talvez nos divertíssemos e seja aceitável em termos de temperatura.

Sabes que eu sofro bastante com o calor.

Deve ser devido à minha ascendência um bocadinho albina, não muito, mas o calor é complicado, resisto mal.

Se não temos o Algarve.

O Algarve também é um sítio porreiro, onde podemos… Onde as temperaturas não são muito altas e são fáceis de aceitar devido à brisa.

Depois, cá para cima, cá em Portugal, em termos de costa, o tempo já é mais irregular, tanto podemos apanhar bom tempo como não, mesmo sendo Verão.

De Aveiro para cima, assusta-me um bocado.

Não sei.

O que tu achas?

Anita – Não sei.

Depende.

Tu também sofres um bocadinho de rinite alérgica, não sei qual é que são… Qual é o ambiente perfeito para não teres de sofrer, de puderes divertir-te e de puderes aproveitar o Verão ao máximo.

Mas se calhar para costa algarvia, desculpa, a costa alentejana.

Bernardo – O problema do Norte para mim é sempre a rinite, tudo o que tenha muitas árvores e, principalmente pinheiros e a costa norte, a costa litoral da parte norte, tem muitos pinhais e eu sofro bastante da rinite alérgica, o que faz com que depois passe sempre as férias, um bocadinho, agarrado ao nariz, o que é um bocado chato.

No Algarve já não.

Para o Algarve já não.

Mas este ano, não equacionas irmos para um parque natural, como a Serra da Malcata, Serra da Lousã, Gerês… Montanha, ou estás mesma a precisar de descanso e de ir para umas férias de praia…

Anita – Não, não.

Também estava a pensar ir para a montanha, fazer passeios pedestres, estar em contacto com a Natureza, também é muito tranquilizante em termos de férias.

Bernardo – Mas vais ter quantas semanas de férias este ano?

Anita – Não sei bem.

Se calhar duas ou três.

Bernardo – Pois é isso, porque eu também não sei, temos de ver isso.

Em princípio, também, me vai ser difícil tirar mais do que uma seguido, por isso te estava a perguntar isso, porque acho giro irmos uma semana de praia, porque é descanso total e, também, precisamos depois de um ano de trabalho.

Mas, por outro lado, acho que depois, também, precisávamos de umas férias assim um bocado diferentes.

A montanha para fazermos uns percursos pedestres ou fazer umas actividades outdoor.

São cansativas, mas também descansam o foro psicológico.

Por isso, quer dizer, também, são bastante tranquilizantes.

Depois, também, tive a pensar não sair do país, sair do país e irmos até às nossas ilhas, à Ilha da Madeira ou a Porto Santo.

A minha irmã vai para Porto Santo e até podíamos ir com ela um mês.

Mas tu, no outro dia, falaste-me que está complicado andar de avião, não é?

Estás com alguns medos.

Anita – É. Neste momento, andar de avião não é o que me fascine.

Depois do acidente que houve há duas semanas sensivelmente, acho eu, com aquele avião da Air France , não me está a apetecer muito viajar de avião.

Apetece-me mesmo ir de transportes terrestres.

Bernardo – Pois, é verdade.

Tipo eu também… É chato e depois, também, as televisões absorvem-nos completamente.

Não sei se reparaste, nessa semana passaram logo não sei quantos filmes de desastres de aviões, que englobassem desastres e tragédias de aviões.

Ou seja, os Media também causam este medo e conseguem coloca-lo mesmo dentro das pessoas.

Já não bastam os desastres.

Mas se formos a pensar na quantidade de voos que há por dia e nos carros que saem à rua por dia e fizermos o cálculo dos carros que saem à rua e dos aviões que saem para o ar e calcularmos a percentagem do número de acidentes, vamos ver que o carro é muito menos seguro que o avião.

Só que claro, o avião não podemos controlar, as pessoas, normalmente, o destino que têm, infelizmente, é a morte.

É muito difícil ser outro, quando têm um desastre e pronto.

Isso causa uns receios enormes.

Por isso, te estava a perguntar.

As viagens para a Madeira, este ano, e mesmo para os Açores que são ilhas lindíssimas portuguesas e que eu sei que tu não conheces, não é?

Eu conheço a Madeira e Porto Santo, mas sei que tu não conheces e gostava de te levar lá.

Mas realmente é esse o problema.

Este acidente com este avião, acho que veio complicar as viagens de avião para pessoas mais receosas como tu e como eu, este ano.

Talvez para o ano, quando nos esquecermos um bocadinho, talvez consigamos se calhar apanhar um avião e ir para algum lado.

Anita – Não acho que as pessoas se vão esquecer tão facilmente deste acidente trágico, devido à quantidade de mortos que existiram.

Mas, possivelmente, as pessoas irão a começar a adaptarem-se a esse medo, não é?

Em que o desejo de conhecer algo novo, de viajar, de conhecer culturas diferentes, de estar em espaços diferentes contribuam de alguma forma para contrair e para suprimir esse receio de andar de avião.

Claro que é complicado, não é?

Não é fácil, mas se calhar eu deduzo… Se calhar, eu prefiro ir para o Sul, para um descanso mais alargado, por assim dizer…

Bernardo – Pois, pois.

Anita – E se calhar no Norte para manter mais contacto com a Natureza.

Em espaços diferentes

Bernardo – Sim.

Anita – Em espaços temporais diferentes.

Bernardo – Pois.

Mas o que achas?

Fazemos primeiro umas férias de interior- Norte e depois umas de costa, no Algarve?

Ou na costa alentejana?

A ver as temperaturas que rondam para este ano… Ou ao contrário?

O que preferes?

Anita – Não sei, porque é assim… O Algarve nesta altura do ano é extremamente turístico, não é?

Não sei.

Se formos em Agosto, é quase impossível coabitar no Algarve.

Talvez…

Bernardo – Talvez, então optar por Agosto ficar no interior uma semana, e depois, talvez, em Setembro, irmos até ao Algarve?

Anita – Sim.

Acho que essa é a opção mais correcta.

Bernardo – Parece-te bem?

Mas, também, por outro lado, é como digo também podíamos… Pronto, também, agora tendo o receio do avião, mas podíamos ir de comboio ou mesmo de carro.

De carro, talvez, seja um bocado cansativo.

Mas de comboio podíamos, não estou a dizer fazer um inter rally, mas ir até ao centro da Europa.

Apanhamos o comboio no Porto, penso que temos uma ligação, portanto até à fronteira com a França, demora cerca de vinte e quatro horas, atravessamos Espanha, mais ou menos, em vinte e quatro horas.

E França é um país em que eu nunca estive.

É assim, se nós falássemos no United Kingdom, na Grã- Bretanha já temos o TGV ou a passagem de barco no Canal da Mancha, mas tabém já lá estive.

Mas França, eu gostava de atravessar a França e de ir lá em cima a Luxemburgo, ir à Irlanda, quem diria… Quem diz a Luxemburgo e Holanda, diz Suíça, diz Dinamarca, diz Alemanha.

Tantos países que estão ali na fronteira e que eu desconheço e que gostava imenso de conhecer a cultura deles, mas penso que para isso precisava de umas férias de vinte e dois dias completos e talvez fosse pouco, não é?

O que é que tu achas?

Anita – Acho que sim.

Acho que isso era, sei lá, uma selecção, opção, que teria de pensar em mais dias para pudermos usufruir realmente das férias e conhecer esses espaços que falas.

Bernardo – É. Mas para mim, era uma viagem de sonho.

Uma viagem assim… Uma viagem até assim… Uma viagem de sonho não eram vinte e dois dias, eram dois meses pela Europa toda, em que pudéssemos pegar e começar em França, Luxemburgo, Holanda e irmos à Dinamarca, descer e virmos à Alemanha e irmos à Itália talvez, não sei, mas depois podíamo-nos perder ou talvez podemos ir à Itália e passar de barco para a Croácia e da Croácia irmos à Áustria, irmos à Hungria, irmos à Eslovénia, que acho que é lindíssimo.

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